the end of tennis...

rien de tennis, rien de folie... pas que je vá removê les choses inutiles de mé ex-ofice.
em french macarón... hoje é dia de ultimato para o estivador sepulveda retirar as suas coisitas do escritório da augusto gil.

hipotese 1:
- endireitar as costas ou curválas em definitivo com 1002 pastas de arquivo.

hipótese 2:
- mandar tudo às urtigas e pagar 1100 euros de renda.

conclusão:
- aproveitar a mudança, para riscar do meu calendário mais uma fatia de tarte da minha desarrumação.

vou de férias. estarei em minha casa. o meu abrigo. vemo-nos no sabado. é tempo de interiorizar que necessitamos todos de tempo de qualidade para nós mas tambem para os outros. nesse sentido, parece-me que é preferivél sair somente ao sábado e deixar toda a semana para o "spa doméstico".
esta é a ultima vez que atiro este barro à parede... a ver se pega.
estou farto de mim.
estou farto de vocês.
e começo a não encontrar facilmente um espaço para mim neste mundo português em que vivo.
o porquê disto agora?
- ontem ao sair do alvaláxia, e ao passar pelo agora "remodelado tunel" que nos permite ir para a rua do jozze, constatei que haviam pintado o dito tunel.
a azia acercou-se de mim, novamente de forma aguda. pensei novamente para mim e para a carla:
esta mania do português varrer a porcaria para baixo do tapete... enjoa-me.
(falava da pintura para esconder os grafitis. escorria parede abaixo pois as infiltrações continuavam a não constar do caderno de trabalhos a executar - alguem havia pago por aquilo e alguem havia pintado aquilo).
perante tão atabalhoada convicção vi-me perante dois caminhos:
1-ir viver para o estrangeiro
2-passar a saber viver com isto
quero profundamente optar pelo 2 caminho e talvez no meio desta aprendizagem poder alterar ou os meus olhos, ou... o que eles vêem.
mais digo: não estou revoltado, não estou deprimido, não estou coisa nenhuma.
eis a questão!!! NÃO ESTOU COISA NENHUMA.

como à imagem da minha barba, que deixo crescer comigo, tambem me vou deixar crescer com a minha barba.