OLA MEUS PORCOS

Antes de mais um grande "vão-se foder" para todos os lagartos frequentadores deste espaço.

Perante a acusação que me foi feita, com justiça é certo, que não contribuo para o blog ( embora o leia quase diariamente) e por sorte me ter vindo uma pequena inspiração através de um assiduo colaborador e fundador (demo) deixo-vos aqui um poema de minha autoria, escrito hoje no nosso bluenet. Tudo começou ao ler o ultimo post e foto do dave, em que automaticamente me veio à cabeça a frase" encarcerado nos próprios sentimentos"

And it goes like this...


Encarcerado nos proprios sentimentos
Tento seguir em frente. Normal! Essencial!
Esforço-me para que o percurso seja feito em auto estrada
Mas acabo sempre por ir parar a uma nacional

Copo após copo
Sinto a felicidade apoderar-se, enfim
Charro após charro
Foge como se nunca tivesse existido em mim

Sigo com o que tenho
E o que tenho é profundo
Mas bastou um pequeno sismo
Para abanar o meu mundo

Dou um traço mais
Com entusiasmo! Vontade!
Dou mais uma linha
Consciente da efemeridade

Continuo a rir
Abstraindo-me do meu degredo
Escondendo sempre um murmurio balbuciante
Proferido por quem sofre e tem medo

Se “a vida é feita de pequenos nadas”
Vivo então num imenso oceano
Tento disfruta-lo, mas não consigo
Nâo haverá concerteza nada mais profano

A estrada é torta
O caminho é duro
Mas tenho a voltagem certa
Para nao cair no obscuro

Porque quando me começa a faltar o ar
Quando a mente já não está sã
Olho para aquele sorriso lindo
Mil vezes mais potente que uma bombada de ventilan


E agora vou sair com os meus compadres escaramuçeiro.
Até á próxima lufada de ar fresco deste cerebro arruaçeiro :)