não queria o aznar mais 4 anos... mesmo sem maioria absoluta.
mas... ser preciso um atentado terrorista na capital de um pais para mudar um sentido de voto de forma tão surpreendente... não augura boas perpectivas.
senão, vejamos.
se para o blair perder for preciso a morte de 200 pessoas em londres, se para o durão barroso perder for necessário umas bombas na gare oriente (e olhem que eu até nem aprecio muito a dita)... parece-me no minimo assustador.
não são necessárias especiais fobias pela catástrofe, para temer a partir de ontem, um atentado do género em lisboa.
fará sentido? o de madrid tambem não, mas não será dificil perceber o alcance do resultado das eleições em espanha na cabeça dos autores do atentado.
se o 11 de setembro provocou o que se viu e vê, e o de madrid outro tanto... creio que fará sentido para o terrorista esta nova lógica do atentado pré-elitoral. nunca como antes um atentado terrorista teve tanto efeito para as intenções do terrorista.
se somos nós que temos que morrer para mudarmos um governo... porque não o fazemos antes.
temos portanto duas catástrofes nos próximos tempos:
1. atentado em lisboa
2. terramoto em lisboa (1505+250=1755, 1755+250=2005)
conclusão:
1. espero até lá ter água quente
2. vou morrer sem ver o benfica campeão
3. "larga de mim pensamento ruim...xô, xô!"
segunda-feira, 15 de março de 2004
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