Já em tempo de Verão (Yupiiiii!) , com futebol e uma ida à praia no Sábado, com escaldão incluido, tentei descobrir um pouco mais sobre um dos elementos do mar baseado numa observação de supermercado, o Sal.
Toda a gente já deve ter reparado que existem dois ou três tipos de Sal à venda no supermercado, o refinado, o marinho natural e a flor de sal. Que diferenças existem entre eles? O sal é basicamente cloreto de sódio, a diferença está na maneira como ele é tratado ou preparado. O sal é indispensável para a sobrevivência humana e não seria necessário consumir mais sal do que aquele que nos é proporcionado pelo alimentos naturais. Porém, nos dia de hoje com o aumento do stress, consumo de alimentos alterados como o açúcar branco, farinhas refinadas e pela má alimentação, a perda de minerais importantes é maior e o sal é uma importante fonte de minerais essenciais para a manutenção do metabolismo e equilíbrio do sistema imunológico. Consumido em moderação, o consumo excessivo traz problemas ainda mais graves.
Durante a fabricação do Sal refinado o Sal marinho perde cerca de 84 elementos, entre eles, algas microscópicas que ajudam a fixar o iodo natural, mais tolerado pelo corpo humano e em quantidades suficientes. Para compensar é adicionado Iodeto de potássio, existente, um medicamento expectorante e usado em xaropes, em quantidades 20% superiores à do iodo natural.
Esta adição de iodo de potássio resulta numa rápida oxidação quando exposto à luz solar. A solução é a adição de mais um composto químico, a dextrose (hidratos de carbono), para estabilizar, que em conjunto com o iodo de potássio resulta numa desagradável cor roxa. A adição de carbonato de sódio é a solução cromática.
Os processos de lavagem do Sal marinho, resultam na perca de outros elementos necessários, como o cobre o zinco assim como outros micro elementos úteis à criação de enzimas e coenzimas.
Digamos que o Sal marinho é empobrecido para depois ser enriquecido com químicos, alguns prejudiciais à saude humana.
Para resolver a questão das pedras grandes e irregulares do Sal natural ainda é acrescentado oxido de cálcio, também conhecido como Cal de parede.
Mas é na escassez de magnésio, que reside uma das maiores desvantagens do Sal refinado.
Resumindo, para que o sal tenha o aspecto solto, seco, limpo e branco que estamos habituados leva uma série de tratamentos nem sempre muito saudáveis, o sal marinho mais irregular, húmido e com uma cor mais translucida, de sal, é em principio mais saudável e mais saboroso, dependendo da zona onde é produzido e se leva ou não muitos processos químicos no seu tratamento. A diferença no supermercado é de +40 cts por quilo, vale a pena experimentar.
Na impossibilidade de provar o que aqui escrevi, deixo uma observação culinária.
Porque será que quando pomos sal refinado numa panela com àgua ela fica com um aspecto turvo?
Daqui a três dias só vou querer sardinhas com Sal natural, estou mesmo a ver uns santos inesquecíveis com um olho negro e algumas escamas e enfeitar.
Parece que este senhor voltou a salgar a sua musica, estás perdoados "Tricky Kid".
1 comentário:
Antigamente o sal era precioso... será que depois do pitrol vem o aumento desenfreado do sal???
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