sexta-feira, 14 de março de 2008


Lembro-me de já ter jurado que nunca mais andava de taxi. Tenho quase a certeza que sim. Eu jurei.
Mas de nada serviu.
Maldita fila espessa para entrar no LUX. Decidimos ir ao Incógnito.
O careca sentou-se á frente, Eu, a Carla e o Judeu Falante (que tresandava ao perfume da minha avó) seguíamos atrás. Imperava a boa disposição.
Chegados ao Cais do Sodré, o taxi deteve-se atrás de um carro que estava a recolher um amigo no inicio da subida da Rua do Alecrim.
Impaciente, o taxista buzinou.
Paciente, o passageiro demorou.
Irritado, o taxista buzinou, buzinou e buzinou.
Lentamente o carro iniciou o movimento de subida. Em fúria, o taxista resolveu ajustar contas.
Pelas contas do Careca (que sem saber, tinha comprado bilhete de primeira fila), foram 2mm de razia ao carro que descia. Não sei ao certo. Lembro-me de fechar os olhos, e voltar a jurar nunca mais andar de taxi.

6 comentários:

jzz disse...

raça maldita!!!

jzz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JCarreira disse...

agora entendes-me qd te digo k prefiro conduzir bêbado k apanhar um taxi!

Luis disse...

Eu acho que fazem de propósito para ficarem na memória das pessoas, é tudo inveja pela diversão que nós transportamos quando vamos sair.
Invejosos assassinos. Já que vão acabar com algumas raças de cães, poderiam incluir os taxistas, castração para os existentes e martelo nos tomates para a primeira asneira.

Jenny F. disse...

possa! o luis não gosta mesmo, dos fogareiros!!!

ana sardoeira disse...

Luisinho, vejo que já consegui transmitir-te a minha repugnância por essa espécie maldita: o taxista, igual em qualquer parte do globo, quiçá do universo...