sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Para o papa-lontra.

Discordo.
Para mim não há nenhuma continuidade do corpo para além dos limites físicos e temporais da sua existência.
Nós não somos mais nada do que uma bela constelação de atómos, organizados de um modo que nos permite ter ilusão que somos seres conscientes. A morte, é o fim, é o desmoronar da nossa estrutura fisica. Nós não somos só o nosso corpo, mas ele é o suporte fisíco da nossa mente, sem o corpo a mente não existe.
Tudo o mais, não passam de partidas que nos são pregadas pelo nosso cerebro. Sentimentos como o amor e a sensação de trancendencia são ilusões que são criadas por agradáveis e muito viciantes reacções fisico-quimicas que se dão no nosso corpo. Mais nada.

Eu sei que este pensamento é desconfortável, mas (infelizmente) o meu acérrimo racionalismo não me permite pensar de outra maneira.

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