Duas semanas após a libertação da Franco-colombiana Ingrid Bettancourt do cativeiro a que foi submetida pelas FARC, que são só um dos vértices do triangulo narco-bélico que massacra a Colômbia há mais de 40 anos (e não os únicos maus da fita), alguém se lembrou que se calhar não seria muito correcto os militares fazerem-se passar por membros de uma ONG, concrectamente da Cruz Vermelha.
Eu, quando ouvi essa notícia há duas semanas atrás, fiquei estarrecido, mas ninguém, desde Sarkozi a jornalistas e comentadores em geral, parece ter reparado nesta gravíssima violação da Convenção de Genebra, que põe em cheque as organizações humanitárias que actuam em todo o mundo.
Senti o mesmo quando vi o "Tropa de Elite" e notei que ninguem parecia chocado com a arbitrariedade assassina do tal BOP, defendendo ser aquela a única maneira de combater a criminalidade endémica do Rio de Janeiro.
É que eu, ao contrário do que preconizava Maquiavel, esse Marcelo Rebelo de Sousa do iluminismo, considero que os fins NÃO justificam os meios!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
A minha intuição diz-me que esta libertação não foi exactamente assim como nos filmes, mas se eu fosse adivinha abria uma barraquinha na feira e fazia um dinheirão!
Enviar um comentário