Sou fã, não do autor mas de romances históricos.
São boas ferramentas para perceber não só os acontecimentos mas principalmente o que levou a que ocorressem.
Em "Equador" somos levados para o principio do século 20, uma época de grandes transformações e Portugal como agora enfrentava uma crise económica. Mas o pior ainda estava para vir.
A base da nossa economia iria sofrer um revés, que era acabar com a escravatura (ainda) em prática pelos portugueses. É claro que as consequências de tal pretensão teriam um profundo impacto na competetividade/produtividade de Portugal e era esta a argumentação de algumas facções da sociedade para a mudança exigida.
Na altura, o Rei D. Carlos pressionado pelas grandes potências da época, tentou alterar esta situação, insistindo para que os grandes empregadores(exploradores) nas colónias mudassem as "leis laborais" da altura, a favor dos trabalhadores.
O Rei D. Carlos foi assassinado.
A escravatura continuou ainda mais uns tempos mas a crise económica não terminou. Portugal foi castigado pela comunidade internacional como forma de pressão para acabar com a escravatura.
Realmente, a definição de História é muito elucidativa das minhas pretensões: História é a ciencia que estuda o passado para perceber o presente e preparar o futuro.
Neste romance, quem és tu Passos Coelho? El Rei não, pela argumentação és todos os FILHOS DA PUTA que defendiam a escravatura como forma de salvação.
6 comentários:
Brilhante.
Percebo hoje ainda mais porque somos amigos.
Obrigado.
Como disse o Passos, ontem foi um dia histórico para Portugal, o dia em que se matou o 25 de Abril!
As minhas esperanças foram-se.
OH YEAH, JOSÉ!
Ai, até fico orgulhosa!
Super Nuno Guerreiro, os meus parabéns por tao oportuna analogia.
Melhor que isso, Nuno Guerreiro, só mesmo o teu dueto com a Sara Tavares- solta-se o beijo, o gato mia...
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