terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Mais do mesmo...














Só lá vai quem quer, ninguém é obrigado mas quando se trata de Tarantino somos invadidos por uma espécie de obrigação resultante de todo o alarido associado aos seus filmes. Somos levados a ver com medo de perder um certo comboio cultural.
Ainda me lembro quando apareceu o seu primeiro filme, uma grande lufada de ar fresco no panorama cinematográfico.
Mas sinceramente, praticamente acabou aí o que de novo poderia acrescentar se é que acrescentou alguma coisa.
Ficou mais rica a linguagem visual com Tarantino? Não me parece...
Ganhou mais entretenimento o cinema? Com toda a certeza!
Ganhou qualidade? Sim, não e talvez...
Talvez agora se respeite mais os "séries B".

Tarantino é um exelente realizador, conseguindo com isso fazer êxitos tremendos com filmes que não passam de pérolas das "séries B" actualizados. Mas desafio a procurar mais que isso, as temáticas em alguns casos são apenas mais um cenário para todo o universo que lhe associamos, o da violência.
 Um bom livro de "Pulp Fiction" não tem conteudo nem capacidade de criar reflexão, apenas entretenimento.

Podemos gostar mas não moldarão a sociedade.

10 comentários:

jzz disse...

Por um lado concordo, por outro vai á merda se achas que a contribuição do quentin acabou com o reservoir dogs.

Gostei muito do Django, mas não acho uma obra prima.

Para mim, o que mais gosto no tarantino é o suminho que ele espreme dos actores, mesmo daqueles de quem não esperavas nada.

Vai ver o Rambo e bater socóvias, ó Laurantonio

prin disse...

Sem dúvida um filme que não só marcou a sociedade como a história do cinema.
É magnífico o "Rambo"!

Tarantino é um génio, e dele exijo mais.
Muito mais...
Estórias vazias tem Hollywood com fartura. As dele, são bem realizadas.

Rufas disse...

Eu tb já vi o Django e confesso que concordo até certo ponto com o Pri.

Isto para não falar da Violência gratuita e sangue em demasia...

E quem viu Papper Boy?Eu ameiiii! Nicole K no seu melhor.

carla disse...

O seu forte nunca foi as estórias muito cheias, a magia é o que está por trás... a sátira, o confronto, o ridículo.
Se achas que a estória tem de ser complexa para ser bom cinema, estás a ser redutor quanto à arte.
Como sabes os silêncios dizem muito, mas os excessos de tudo também.

Lady*Godiva disse...

Eu gostei muito e acho que a temática dá que pensar. A escravatura é retratada vezes sem conta no cinema mas aqui, esta brutalidade à Tarantino, ganha uma dimensão que, a mim, arrepia. Mais do mesmo, acho que não baby.

prin disse...

Qual a diferença para "Inglourious Basterds"?
Ambos chamam a atenção para uma página negra da humanidade com muito humor e violência, típico de Tarantino.
Se calhar gostam da forma, não do conteudo.

Lady*Godiva disse...

Eu gosto do conteúdo dentro desta forma ;)

prin disse...

7 comentários... Sete!
Está vivo o Blog.

p.s. Amanhã vou falar mal do "Citizen Kane", não percam!
LOL

Rufas disse...

Fala mal do Psycho do Hitchcok sempre é mais actual!!!!!!!

Ana Lemos disse...

Eu vou ver o filme amanha.

9 comentarios!!!!!!

Olé ao cronista do cinema!