quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Se os sem abrigo aguentam, porque é que nós não aguentamos?"

Sem dúvida o pensamento do dia...
Será que me devo de dar ao trabalho de lhe explicar?
Acho que não, quem sou eu para explicar o que quer que seja a pessoa tão bem formada. De certeza que frequentou os melhores colégios, as melhores universidades e teve a melhor formação possível.
Como tal por sí só deveria entender, mas não sendo o caso certamente não se deverá a questões de compreensão ou algo do género mas sim por motivos... vergonhosos.

6 comentários:

Zipper disse...

Credo que histeria, anda tudo com os nervos em franja.

As declarações completas do FU foram:

"Se você andar aí na rua e infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? Isso também nos pode acontecer".

"E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua, naquela situação e sofrer tanto aguentam porque é que nós não aguentamos? Parece-me uma coisa absolutamente evidente".



prin disse...

Não disse mas pensou:

"Se ha pessoas em Africa dias e dias sem comer e aguentam, porque não havemos nós de aguentar um dia ou outro?"

prin disse...

Adoro a parte em que o sr. banqueiro se inclui no "nós", os do sacrifício.

jzz disse...

Este senhor, ul(tra)rich calado, é um poeta.

Urge um frente a frente com a isabel xonê.

carla disse...

Já não dá para ouvir estes banqueiros que se acham da classe média e depois de equipararem-se ao comum dos mortais se vão embora no seu Rolls Royce...Azar,dizem eles... tivemos todos as mesmas oportunidades... FUCK OFF, vá para a democracia russa juntar-se ao Obélix!

Fernando de Matos disse...

No outro dia ouvi na televisão, num sitio qualquer, uma menina que entrevistava um sem abrigo, falando-lhe dalgum programa para retirar estas pessoas da rua. O sem abrigo disse que estava de acordo que gostava de aderir, mas só depois do natal, porque nessa altura havia tanta coisa para os sem abrigo.
Isto faz pensar, não faz?
Dormir ao relento por obrigação, não é o mesmo de dormir ao relento por obrigação, ou por demência.
Quando ao sr. Ulrich, o que disse é verdade no sentido em que devemos ter o que merecemos. Não merecemos o Passos e o Portas? claro que sim. Não merecemos que a senhora Merckel nos indique como se governa um país, como se trabalha, como se gasta? claro que sim.
Nós não merecemos é que nos digam que temos direito a faltar ao trabalho, e que para isso hajam leis que nos dão ou davam mais de 80 justificações.
O trabalho é dignificante, e por principio, a posição de qualquer um deve ser... vamos ver se é possível. Ao contrário do que nos dizem as Avoilas e os Nogueiras, primeiros direitos e depois logo se vê.
Eu só gostava que houvesse um pouco de bom senso na defesa dos direitos de cada um.
Cumprimentos